Com desempenhos recordes a cada trimestre, fabricante entrega resultado histórico no ano com alta de 77,4% na receita e de 260,5% no Ebitda, superando expectativas de analistas

 

O ano de 2020 foi mais uma vez extremamente positivo para uma das maiores fabricantes de armas do mundo, a Taurus. A empresa finalmente apresentou um patrimônio líquido positivo e a cada trimestre os recordes em todos os indicadores operacionais se sucederam.

 

 

A produção industrial se manteve em ritmo crescente, de modo que a Taurus chegou no último trimestre do ano com média de produção, considerando as fábricas do Brasil e dos EUA, de 8.200 armas/dia e o total de 1,6 milhão de armas produzidas em 2020. Com a demanda aquecida em seus principais mercados, Brasil e EUA, a companhia atingiu a marca de 1,8 milhão de armas vendidas, o que proporcionou receita de R$ 1.773,2 milhões e aumento de 77,4% em relação a 2019, que já tinha sido um ano de resultados fortes para a Taurus.

 

O crescimento da receita foi acompanhado de ganho de rentabilidade, a partir da firme gestão de custos e despesas, levando ao recorde também no lucro bruto, na margem bruta, no Ebitda e em sua margem. A empresa encerrou o ano de 2020 com lucro líquido de R$ 263,6 milhões, o que permitiu reverter a posição de patrimônio líquido negativo que se mantinha na Taurus desde 2015. É um primeiro passo na direção de voltar a remunerar os acionistas com o pagamento de dividendos. E isso em apenas três anos a partir do choque de gestão na companhia, prazo bem mais curto do que se podia esperar.

 

A nova gestão na Taurus teve início em 2018, com foco em um objetivo claro: recuperar o equilíbrio da empresa. Essa fase foi cumprida com sucesso. Os indicadores operacionais atingiram níveis sem precedentes para a Taurus e a questão do endividamento, que era um aspecto sensível, foi plenamente equalizada, com a razão de alavancagem dívida líquida/Ebitda saindo de 11,2 em 2018 para 1,7 ao final de 2020. Essa evolução se deve também, em grande parte, à visão estratégica do controlador em realizar uma operação de aumento de capital. Em 2020, foram capitalizados mais de R$ 40 milhões em exercícios dos bônus de subscrição, sendo que R$ 33,8 milhões foram realizados pelo controlador, parcela equivalente à 84,5% do total.

 

A companhia passou por mudanças profundas e definitivas. Hoje a Taurus tem a maior margem bruta entre as empresas de armas que divulgam seus resultados. A empresa se preparou para isso e tem, atualmente, o menor custo de produção, de modo que a margem bruta em 2020 foi de 42,6%, enquanto Ruger e Smith & Wesson – empresas do setor listadas em bolsa nos EUA – registraram margens, considerando os últimos 12 meses divulgados, de 33,7% e 39,6%, respectivamente. A Taurus é também a melhor empresa mundial do setor em termos de crescimento e de conquista de mercado.

 

A Taurus está em uma situação muito favorável em seu segmento de mercado desde o ano passado, com demanda em alta em seus dois principais mercados – Brasil e EUA. O mercado norte-americano cresceu muito em 2020 e mantém essa tendência. Considerando os dados de intenção de compras do NICS (National Instant Criminal Background Check System), as consultas realizadas para a compra de arma nos meses de janeiro e fevereiro de 2021 nos EUA somaram 3,4 milhões, um número histórico, sem precedentes para igual período.

 

Segundo pesquisa realizada no mercado norte-americano, 20 milhões de pessoas nesse país pretendem comprar sua primeira arma em 2021. E a Taurus é a primeira opção do consumidor que busca sua primeira arma de uso pessoal, em função da resistência, confiabilidade de funcionamento, custo x benefício e disponibilidade do produto. A marca hoje é a quarta mais vendida nos EUA e, se considerarmos as marcas de armas importadas no mercado norte-americano, desde 2019 é líder de vendas.

 

A companhia está com mais de um ano de produção futura vendida, com back orders de 2,3 milhões armas, o que permite o aumento das vendas em pelo menos 30% e do Ebitda em 2021 em relação ao resultado de 2020.

 

As unidades da Taurus no Brasil e nos EUA estão trabalhando intensamente e se preparando para aumentar ainda mais a produção, de modo a acompanhar o crescimento da demanda. O ritmo de produção da fábrica no Brasil atualmente é de cerca de 6 mil armas/dia, o que representa produção de 1,1 milhão armas/ano. Nos EUA, a expectativa é que em 2021 a produção também já se aproxime da capacidade plena de produção de cerca de 800 mil armas no ano. Isso somaria 1,9 milhão de armas produzidas. Mas a meta da Taurus é alcançar, ainda em 2021, a produção histórica de 2 milhões de armas.

 

Um possível limitador para seguir aumentando a produção poderia ser o fornecimento de matérias primas, já que, atualmente, há uma crise de abastecimento desde embalagens até commodities. Para evitar qualquer gargalo nesse sentido, a empresa alugou um galpão próximo da fábrica de São Leopoldo, no Rio Grande do Sul, para estoque de matérias primas, itens que são demandas mundiais. Assim, a fabricante tem garantido, e pretende manter esse padrão no decorrer do ano, um estoque de no mínimo três meses para as principais matérias primas, de forma a assegurar que não haja problemas para entregar seus produtos ao mercado.

 

Mesmo com todos os resultados positivos e excelente perspectiva, a companhia não se acomoda e segue pensando à frente. Nos próximos cinco anos, a Taurus quer ser a maior fabricante de armas leves do mundo e está em plena atividade, se preparando para alcançar mais esse objetivo. “Vamos chegar lá com crescimento orgânico – o que envolve o aumento da produção, produtos que incorporam os anseios do consumidor e atuação em segmentos que não atuamos ainda, de maior valor agregado”, explica Salesio Nuhs, CEO Global da Taurus.

 

Um aspecto essencial no modelo de atuação e na visão de futuro da Taurus é o desenvolvimento de novos produtos. A empresa investe muito em pesquisa e desenvolvimento de modo a oferecer ao mercado produtos que atendam aos anseios do consumidor. Aspecto chave para isso é o CITE – Centro Integrado de Tecnologia e Engenharia Brasil/EUA, no qual foi unificada a engenharia dos dois países, sob coordenação do Brasil. “É uma prioridade manter esse CITE atuante e extremamente vigilante em relação às demandas do mercado, de modo que possamos responder ao consumidor apresentando novidades que tragam sempre a resposta a essas demandas”, afirma Nuhs.

 

Fruto do trabalho que vem sendo realizado pelo CITE é a GX4, pistola com previsão de lançamento no Brasil e nos EUA em abril. A arma será montada nos EUA e importada para o Brasil de modo que

Fonte:https://taurusarmas.com.br/